O local que o Grêmio queria jogar e os motivos para não conseguir
Grêmio pode voltar a treinar

Lucas Uebel / Grêmio

Agora todos nós já sabemos. Na sexta-feira (17), o Grêmio volta as atividades no CT Joaquim Grava, do Corinthians, pensando na Libertadores da América. Com treinos marcados para o estado de São Paulo, o Tricolor confirmou que as partidas serão disputadas em Curitiba, no Estádio Major Couto Pereira. Na casa do Coxa, a equipe gremista vai encarar The Strongest (29) e Estudiantes (08/05). Porém, as tentativas da direção foram em outro sentido para atender uma demanda importante: não ficar longe da torcida.

Na busca por um lugar mais próximo, a direção tentou de todas as formas mandar jogos e treinar em Santa Catarina ou no oeste paranaense. Porém, algumas barreiras impediram que o desejo fosse atendido. A começar por uma regra da Conmebol. A distância de 150km para um aeroporto internacional foi uma trava importantíssima, isso, claro, pensando na Libertadores.

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Além disso, as estruturas para treinar. Na pesquisa feita pela direção, os clubes consultados usam seus CT para treinos do profissional e base. O que impediria o Grêmio de trabalhar com tranquilidade. Neste caso o Tricolor seria uma espécie de hóspede, algo que poderia gerar infortúnios. Isso, por sua vez, não vai acontecer em São Paulo, onde o Corinthians dispõem de 6 campos para atividades diárias. Aliás, no CT corintiano a comissão técnica deve realizar inclusive trabalhos em dois turnos neste período.

Somado a isso, uma situação comum desta época do ano é um problema. A troca da grama nos CT. Na região sul as gramas estão sendo trocadas para o inverno, o que diminui ainda mais o espaço para que o Grêmio pudesse dividir as atividades com as equipes consultadas.

Por fim e que o mais chamou atenção foi o calendário. Nos clubes consultados, a similaridade de datas tornaria a divisão de estádio impraticável.

Nos bastidores o entendimento que Curitiba foi mesmo o melhor lugar encontrado. É celebrado o bom acordo feito com a equipe paranaense para uso do estádio, pelo menos na Libertadores. Vale destacar que o sonho era Criciúma e o estádio Heriberto Hulse, mas como explicado anteriormente as barreiras foram impeditivos significativos.

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