Classificamos. Normalmente você acessa o meu site para ler notícias, mas hoje quero compartilhar um pouco da minha opinião com vocês. Estou empolgado, o Grêmio me motiva a viver enlouquecidamente atrás de uma paixão por essas três cores. E ontem, na Rádio Bandeirantes, eu elenquei 5 motivos para nossa classificação que queria também compartilhar com vocês.

A experiência de Renato

Eles não tem o que nós temos. Renato Portaluppi. O técnico mais vencedor da história da Libertadores comanda o nosso time com maestria. Ele não é perfeito, não, niguém é. Mas ele tem uma conexão com o Grêmio que nenhum outro esportista tem com qualquer instituição. Ele move as peças em campo, movimenta os bastidores e o tirou o time do último lugar, agora pelo primeiro, se assim ele quiser no grupo C.

Os jovens do Grêmio

Hoje comemoramos a vitória história diante do Huachipato, mas tudo começou na Argentina. Ely roubou. Nathan Fernandes e Gustavo Nunes fizeram a mágica. Com um a menos, o Grêmio viu duas das suas principais promessas correrem sem parar no campo do Estudiantes, rasgando toda e qualquer probabilidade para fazer o Tricolor vitorioso na Argentina, com uma a menos, quando todos achavam que estávamos mortos.

O abraço da torcida

Uma vitória não classifica, mas duas (três), sim. Só que em meio ao caos, o impossível, uma tragédia, o Grêmio não ficou sozinho. Como uma resposta em meio a tudo, a força do Couto Pereira, veio da torcida. O estádio que virou o Olímpico, monumental com a força dos mais de 23 mil gremistas, abraçou o time que patrolou o The Strongest por 4 x 0.

Os melhores, no melhor momento

Ninguém contrata um jogador achando que ele vai dar errado. Aqui o mérito é da direção. Marchesín e Diego Costa são os melhores, no melhor momento. Um goleiro, que possivelmente vai fechar uma lacuna aberta em 2019 com a saída de Marcelo Grohe. Um centroavante, com uma dura missão de substituir ninguém menos que o Suárez. Mas ele tem fibra, ele tem talento, ele colocou a sua vida em risco pelo nosso povo. Obrigado, Diego Costa.

A camiseta do Grêmio

Por fim, só ela. A imortal. A tricolor. A camisa que pode fazer o que nenhuma outra pode fazer. Quando você acha que não vai dar, ai é que vai dar mesmo. É o Grêmio. O Grêmio da sua gente, do bairro da Azenha, do Humaitá, que nós não vamos abandonar. Nós somos o Grêmio. E estamos nas oitavas de final da Libertadores.