Desde a derrota para o Cruzeiro, o principal questionamento nos bastidores do Grêmio é referente ao termo "vergonha na cara", dito pelo técnico Renato Portaluppi. Diante da forte declaração do comandante gremista, os dias que antecederam o duelo contra o Operário foram de cobranças internas.
Renato explica termo "vergonha na cara" no Grêmio
Depois da partida deste domingo (14), o técnico Renato Portaluppi foi questionado a respeito pra quem a declaração foi destinada. O treinador explicou que o termo não foi direcionado a jogadores em específico, mas a todo elenco por conta da situação no Campeonato Brasileiro.
"A vergonha na cara é de todos nós. Temos quase 10 milhões de torcedores por trás e eles que sustentam o clube e nos apoiam. A cobrança é em cima de todo mundo. A vergonha na cara que eu digo é que um clube desse tamanho não pode estar em uma situação dessas no Campeonato Brasileiro", declarou o tecnico Renato Portaluppi.
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Antes da explicação do comandante gremista, a escalação inicial do Tricolor Gaúcho diante do Operário havia indicado para quais jogadores o recado tinha sido destinado. Nas laterais, por exemplo, Reinaldo e João Pedro, titulares nos últimos jogos, deram lugar a Mayk e Fábio, respectivamente.
"Hoje, quando fiz as trocas, não foi por isso. Vergonha na cara todo mundo está sentindo aqui dentro. A gente não está gostando da nossa situação. Fiz as trocas justamente pelo desgaste. Ou eu tiro ou os jogadores vão arrebentar. É uma sequência de jogos muito grande, a cada três dias, e olha que os jogadores que eu tirei já vinham em uma sequência de jogos muito grande e eu já deveria ter tirado", completou.