A coletiva de Renato Portaluppi após o Gre-Nal foi bastante polêmica e irritou o narrador Marcelo de Bona, da Rádio Gaúcha, que usou seu espaço de opinião no portal Gaúcha ZH para falar sobre o "mundo paralelo" que vive o treinador gremista.
Segundo De Bona, em sua colina "O mundo paralelo de Renato no Grêmio", as falas de Renato na coletiva evidenciam a falta de conexão do treinador com o que realmente acontece dentro de campo. Para o narrador, o discurso de elogio pelo desempenho do time mostra que falta um entendimento melhor sobre os resultados da equipe.
"A primeira frase de Renato na entrevista pós Gre-Nal já indicou um erro de avaliação. Disse ter gostado da atuação do time no clássico. Talvez seja o chamado discurso externo. Talvez não. O Grêmio não foi bem, como não vem bem no campeonato todo. Perdeu metade dos jogos que disputou, dois deles para o Inter, que também sofreu com os efeitos da enchente", escreveu.
De Bona continua, afirmando que é preciso que a direção gremista seja mais firme ao cobrar o treinador que precisa melhorar o desempenho que vem apresentando. "A direção precisa cobrar mais de Renato. A ele foram entregues reforços importantes na última janela de transferências. A campanha ruim no Brasileirão vai muito além dos problemas da enchente ou de eventuais erros da arbitragem", finalizou.
Fim de treino! 🇪🇪 pic.twitter.com/BlqRshR5AU
— Grêmio FBPA (@Gremio) October 21, 2024
Renato e a polêmica sobre a folga
Em uma parte de sua entrevista, Renato foi questionado sobre a folga extra que teve em relação aos jogadores. O treinador garantiu que a folga foi tratada com a diretoria e não interferiu no resultado do Gre-Nal 443.
"Meu vice-presidente (Antonio Brum) já falou da folga. Vocês precisam evoluir um pouquinho. Vocês estão martelando, martelando, martelando, durante uma semana sobre minha folga. Eu tive dois dias de folga esse ano. O resultado do jogo não interferiu em nada na minha folga, que estava programada, e o trabalho foi físico", afirmou.