Os clubes gaúchos não estão mais sozinhos. É isso que confirma o ministro do esporte, André Fufuca. Em entrevista a ESPN, Fufuca confirmou que o governo federal pediu a CBF que pare a disputa do Brasileirão 2024. Grêmio, Inter e Juventude fizeram esse movimento após os primeiros acontecimentos da tragédia que acontece no Rio Grande do Sul.
O forte discurso de Bruno Uvini, ex-Grêmio, sobre o futuro do futebol brasileiro
"Diante do cenário de calamidade pública e das severas consequências das enchentes para a população do Rio Grande do Sul, defenderemos junto à CBF a suspensão temporária Campeonatos Brasileiros de Futebol masculino e feminino", disse o ministro.
Presidentes de Grêmio e Inter já haviam discursado pela paralisação
Em entrevistas concedidas recentemente, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, admitiu que não há clima para que se jogue futebol. O mandatário Tricolor disse que vivemos agora um momento de sobrevivência.
"A gente está no modo sobrevivência, tentando ajudar uns aos outros. Tem jogador do Inter, do Grêmio, que não para de ajudar os outros na sua região. Não tem como pensar enquanto ao menos a gente não supera essa fase de salvamento, depois a humanitária. (…) Eu queria começar a nossa conversa, eu tinha que falar isso, eu vejo que se fala muito sobre jogar, é impossível pensar nisso. Não consigo vislumbrar isso num momento curto de tempo. É momento de ajudar, socorrer, ajudar quem precisa e dai sim, depois, pensar em como enfrentar o nosso calendário", disse o presidente do Grêmio em entrevista a ESPN.
Nas últimas horas alguns clubes brasileiros, como São Paulo se manifestaram também favoráveis a suspensão temporária da competição nacional.