A famosa cavadinha de Alexandre Pato diante do Grêmio, onde Dida fez a defesa, teve a "verdade" contada pelo atacante recentemente em entrevista ao programa Flow Sport Club, onde o atleta garantiu que a versão contada anteriormente não era verdadeira.
Antes de Pato se pronunciar, o meia Douglas, que estava no time do Corinthians naquela oportunidade, revelou que após o ato de Alexandre Pato, a declaração do atacante que tinha treinado durante a semana aquela batida acabou irritando os companheiros de equipe, que cobraram o atleta no vestiário.
Agora, conforme conta o atacante, o fato é que ele treinou ao longo da semana daquela maneira e, segundo Pato, o motivo para treinar assim era a estatura de Dida. Para o jogador, o goleiro gremista iria escolher um canto para tentar defender.
"O jogo foi no meio de semana. Em todos os dias anteriores eu treinei pênalti de cavadinha. Eu falava para Cássio, Danilo Fernandes e Walter: 'Eu vou bater assim'. Eu sabia que o Dida era grande e ia se esticar, e a bola passaria. Na hora do pênalti, eu pensei: 'Cara, vou bater do jeito que treinei. Se eu trocar, pode dar ruim'. Mas na hora que eu cavei, eu errei a força e a bola saiu fraca. Eu não bati de sacanagem. Era contra o Grêmio, cara. E eu tinha jogado no Inter, era uma oportunidade de fazer um gol lá no Rio Grande do Sul, eu nunca tinha marcado contra o Grêmio. Então, era uma baita oportunidade. Eu sei que a minha decisão causou tristeza e revolta, mas o que eu sempre falo é que eu não fiz de sacanagem", revelou o jogador.
Pato desmente versão de Douglas, ex-Grêmio
O fato de poder ter acontecido uma agressão de um grupo de jogadores contra Alexandre Pato após o jogo foi desmentido pelo jogador. O atacante garante que, depois de ter sido eliminado da Copa do Brasil, sua atitude foi de chorar no vestiário pelo seu erro.
"Quando eu chego, está todo mundo triste e vou para o meu lado. Começo a chorar, começo a ficar triste por ter perdido. Não estava vendo a consequência do que estavam falando fora, irresponsável, que errou, não estava prestando atenção nisso. Estava com o peso de ter errado. Mas não teve nenhum movimento [de agressão], estavam cada um em seus grupos e se eles falaram entre eles, nunca aconteceu algo de vir e querer bater ou de segurar. Cada um fala o que quer e as verdades que sabem", finalizou.